Educação pela Arte – Expressão Musical
“Houve e há, apesar das desordens que a civilização nos traz, pequenos povos encantadores que aprendem música tão naturalmente como se aprendem a respirar. O seu conservatório é o ritmo eterno do mar, o vento nas folhas e mil pequenos ruídos que escutaram com atenção sem terem lido despóticos tratados”.
(Claude Debussy)
Definição de música segundo o compositor canadiano Murray Schafer: uma organização de sons (em ritmo, melodia, …), que é produzida para ser ouvida.
A presença da musica é universal e a sua expressão surge tanto no inicio da vida do Homem como da Humanidade.
A partir do sexto mês de gestação, o bebe reage aos estímulos musicais e que, desde muito cedo, tem comportamentos activos de base biológicos, muito antes das influências culturais. A música é um imperativo biológico. Estudos sobre o cérebro demonstram que o hemisfério esquerdo do cérebro é o responsável pelo desenvolvimento da fala. A música pertence ao direito mas faz apelo aos dois hemisférios, pois que apresenta tanto os aspectos analíticos como globais. A música nos bebes, como instrumento de comunicação exprime-se através do modo não verbal e do modo pré-verbal.
Nos jardins-de-infância, a música é uma das áreas mais acarinhadas pelos educadores, ensinam-lhes cantigas de roda, cantigas tradicionais e actuais, inventam letras para antigas músicas adaptando-as às práticas em curso, a compor músicas e a criar novas cantigas.
(Educação pelas Artes e Artes na Educação, 3º volume. Lisboa: Instituto Piaget)
O gosto pela música é natural nas crianças. Elas gostam de cantar e de ouvir música, como gostam de ouvir o ruído da água que corre da nascente ou o canto de uma ave. A música é uma linguagem universal, completa, porque puramente intuitiva, e talvez o modo de expressão por excelência da expontaneidade
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